quinta-feira, 4 de setembro de 2025 | Redação

TJ-PI autoriza transferência de mulher trans de Bom Jesus para presídio feminino em Teresina

A decisão foi assinada pelo desembargador plantonista, Sebastião Ribeiro Martins, nesta quinta-feira (4).

Ver resumo
  • O Tribunal de Justiça do Piauí autorizou a transferência de Lyandra Ribeiro Dias de Oliveira para o Presídio Feminino Gardênia Gomes Lima Amorim em Teresina.
  • A decisão foi assinada pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins.
  • Lyandra é uma mulher transexual inicialmente encaminhada à Penitenciária de Bom Jesus após ser presa por mandado judicial.
  • Apesar do reconhecimento de sua identidade de gênero pela juíza, ela foi inicialmente enviada a um presídio masculino.
  • A defesa argumentou que a Penitenciária de Bom Jesus não possui estrutura adequada para mulheres, cisgênero ou transgênero.
  • A transferência foi considerada necessária para garantir o respeito à identidade de gênero e à dignidade da detenta.
(Foto: Governo do Piauí) TJ-PI autoriza transferência de mulher trans de Bom Jesus para presídio feminino em Teresina
(Foto: Governo do Piauí)

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) autorizou a transferência de Lyandra Ribeiro Dias de Oliveira, mulher transexual, para o Presídio Feminino Gardênia Gomes Lima Amorim, localizado no bairro Santo Antônio, zona Sul de Teresina. A decisão foi assinada nesta quinta-feira (4) pelo desembargador plantonista Sebastião Ribeiro Martins.

Lyandra havia sido presa por mandado judicial e inicialmente encaminhada à Penitenciária de Bom Jesus (PI). Na última terça-feira (2), durante audiência de custódia na Vara Única da Comarca de Avelino Lopes, sua prisão foi homologada.

O documento do TJ-PI destacou que, apesar de a juíza de primeiro grau ter reconhecido a identidade de gênero da custodiada, ao utilizar termos como “a custodiada” e “a presa”, ainda assim determinou seu recolhimento a um presídio masculino.

A defesa argumentou que a penitenciária de Bom Jesus não dispõe de estrutura adequada — como alas ou celas separadas — para custodiar mulheres, sejam cisgênero ou transgênero. Por isso, a transferência para o presídio feminino em Teresina foi considerada medida necessária para garantir o respeito à identidade de gênero e à dignidade da detenta.

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