sexta-feira, 24 de outubro de 2025 | Redação

Corpo de homem soterrado ao cavar poço em Gilbués é resgatado após mais de 24 horas de trabalho

Operação exigiu esforço manual e foi considerada de alta complexidade devido ao risco de novos desmoronamentos.

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  • O Corpo de Bombeiros resgatou o corpo de José Milton de Jesus Rocha, soterrado em Gilbués, Piauí.
  • O acidente ocorreu durante escavação de um poço, a nove metros de profundidade.
  • Devido ao solo arenoso, o resgate foi realizado manualmente, durando mais de 24 horas.
  • Cinco bombeiros e dez voluntários participaram com pás, enxadas e baldes.
  • Parte do muro e portão da residência foi removida para acesso ao poço.
  • A operação contou com apoio da Polícia Civil, perícia criminal e engenheiros.
  • O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).
  • A tragédia destacou os riscos de escavações sem equipamentos de segurança.
(Foto: reprodução) Corpo de homem soterrado ao cavar poço em Gilbués é resgatado após mais de 24 horas de trabalho
Corpo de homem soterrado ao cavar poço em Gilbués é resgatado após mais de 24 horas de trabalho

O Corpo de Bombeiros conseguiu, na tarde desta quinta-feira (23), resgatar o corpo de José Milton de Jesus Rocha, de 36 anos, que havia ficado soterrado enquanto cavava um poço em uma residência no município de Gilbués, no Sul do Piauí. O acidente ocorreu quando a vítima trabalhava a cerca de nove metros de profundidade.

De acordo com informações apuradas pelo Portal Ponto X junto ao delegado da Polícia Civil de Gilbués, Janilson Coutinho, o resgate foi realizado manualmente, devido ao solo arenoso e à instabilidade do terreno, o que impossibilitou o uso de máquinas pesadas. A operação durou mais de 24 horas e foi considerada de alta complexidade conforme o corpo de Bombeiros.

Para permitir o acesso ao poço, as equipes precisaram remover parte do muro e o portão da residência, além de reforçar as paredes laterais para evitar novos desmoronamentos. O trabalho envolveu cinco bombeiros militares e cerca de dez voluntários civis, que se revezaram em turnos utilizando pás, enxadas e baldes para retirar a terra.

O local foi isolado durante toda a operação, que contou com o acompanhamento da Polícia Civil, da perícia criminal e de engenheiros locais, responsáveis por avaliar as condições de segurança. Familiares de José Milton acompanharam os trabalhos em clima de muita comoção.

Após o resgate, o corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos cabíveis.

A tragédia chamou a atenção da população de Gilbués e da região, servindo de alerta para os riscos envolvidos em escavações manuais sem o uso de equipamentos de segurança e acompanhamento técnico especializado.

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