sexta-feira, 19 de setembro de 2025 | Redação

União Brasil dá 24 horas para filiados deixarem cargos no governo Lula

Entre os postos em jogo está o Ministério do Turismo, chefiado por Celso Sabino (União-PA), além de cargos em órgãos da administração pública direta e indireta.

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  • A Executiva Nacional do União Brasil aprovou uma decisão para que todos os filiados peçam exoneração dos cargos no governo de Lula.
  • O prazo para essa exoneração é de 24 horas a partir da publicação da resolução.
  • A medida afeta cargos como o Ministério do Turismo, ocupado por Celso Sabino.
  • Quem não cumprir pode enfrentar processo disciplinar por infidelidade partidária, podendo ser expulso do partido.
  • A decisão reforça uma orientação anterior da Federação União Progressista.
  • Lula estava insatisfeito com a postura do União Brasil e do PP, cobrando maior alinhamento político.
  • Com a saída dessas siglas, o governo precisará reorganizar sua base de apoio.
Foto: Ricardo Stuckert/PR União Brasil dá 24 horas para filiados deixarem cargos no governo Lula
Foto: Ricardo Stuckert/PR

A Executiva Nacional do União Brasil aprovou, nesta quinta-feira (18), uma resolução que obriga todos os filiados da sigla a pedirem exoneração imediata dos cargos que ocupam no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O prazo estabelecido é de 24 horas a partir da publicação da medida.

Entre os postos em jogo está o Ministério do Turismo, chefiado por Celso Sabino (União-PA), além de cargos em órgãos da administração pública direta e indireta.

Caso os filiados não cumpram a determinação, estarão sujeitos a processo disciplinar e poderão ser punidos por “infidelidade partidária”, incluindo a possibilidade de expulsão, conforme prevê o estatuto do partido.

A medida reforça a orientação já definida no início de setembro pela Federação União Progressista, formada por União Brasil e Progressistas (PP), que determinou a saída de cargos federais, mas sem fixar prazo para a execução.

Nos bastidores, Lula vinha demonstrando insatisfação com a postura do União Brasil e do PP, cobrando maior alinhamento em votações no Congresso e em manifestações públicas, inclusive durante a última reunião ministerial.

Com a saída das siglas do governo, o Palácio do Planalto terá de reorganizar a Esplanada e buscar novos aliados para recompor sua base de apoio.

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