quinta-feira, 11 de setembro de 2025 | Redação

Polícia Civil deflagra Operação Laverna contra influenciadoras suspeitas de crimes digitais no Piauí

Segundo as apurações, a divulgação dessas plataformas teria gerado movimentações financeiras na ordem de R$ 10 milhões.

Ver resumo
  • A Secretaria de Segurança Pública do Piauí, com a Polícia Civil, realizou a Operação Laverna em Parnaíba.
  • A operação visava cumprir medidas cautelares contra influenciadoras digitais suspeitas de crimes virtuais.
  • As influenciadoras investigadas são Thaisa Costa Machado, Tereza Iva Gomes Freitas e Emília Magalhães Brito.
  • Elas são suspeitas de promover plataformas de apostas ilegais, gerando movimentações de cerca de R$ 10 milhões.
  • As suspeitas podem responder por estelionato, organização criminosa, e outros crimes.
  • As plataformas operam sem autorização e à margem da legislação brasileira.
  • O nome "Laverna" refere-se à deusa romana associada ao submundo e atos ocultos.
  • A Polícia Civil continuará atuando contra crimes digitais.
Secretaria de Segurança Pública do Piauí Polícia Civil deflagra Operação Laverna contra influenciadoras suspeitas de crimes digitais no Piauí
Polícia Civil deflagra Operação Laverna contra influenciadoras suspeitas de crimes digitais no Piauí

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí, por meio da Polícia Civil, deflagrou na manhã desta quinta-feira (04), a Operação Laverna, em Parnaíba, litoral do Estado. A ação foi conduzida pela 2ª Delegacia Seccional, com apoio da Superintendência de Operações Integradas, e teve como objetivo cumprir medidas cautelares em investigação contra influenciadoras digitais suspeitas de envolvimento em crimes virtuais.

As investigações envolvem as influenciadoras Thaisa Costa Machado, que reúne cerca de 594 mil seguidores, Tereza Iva Gomes Freitas, com aproximadamente 128 mil seguidores, e Emília Magalhães Brito, que possui 93,2 mil seguidores. Populares nas redes sociais, especialmente no Instagram, são apontadas como responsáveis por promover plataformas de apostas ilegais, conhecidas como o “Jogo do Tigrinho” e similares, que prometem ganhos rápidos e fáceis por meio de apostas em dinheiro real.

Segundo as apurações, a divulgação dessas plataformas teria gerado movimentações financeiras na ordem de R$ 10 milhões.

O delegado Ayslan Magalhães, responsável pelo caso, informou que as suspeitas podem responder por crimes de estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, divulgação de loteria não autorizada e indução do consumidor a erro.

“Essas plataformas operam sem qualquer autorização dos órgãos competentes, sem mecanismos de transparência ou auditoria, funcionando à margem da legislação nacional, à semelhança de cassinos online”, pontuou o delegado.

O nome da operação faz referência à deusa romana Laverna, associada ao submundo, ladrões e atos ocultos, representando o caráter dissimulado das práticas investigadas.

A Polícia Civil reforça que continuará atuando de forma firme contra crimes digitais e contra quem utiliza as redes sociais para promover condutas ilícitas.

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