sábado, 8 de novembro de 2025 | Redação

Polícia investiga esquema de rifas fraudulentas sorteadas pelas redes sociais em Corrente no Sul do Piauí

Os prêmios de maior valor eram constantemente destinados a ganhadores de outros estados com identidades desconhecidas.

Ver resumo
  • A Polícia Civil do Piauí investiga rifas fraudulentas realizadas em Corrente, no Sul do estado.
  • Na operação, celulares e outros materiais foram apreendidos para auxiliar nas investigações.
  • As rifas eram divulgadas pelo perfil "Mega Prêmio Oficial" no Instagram, com suspeitas de estelionato e associação criminosa.
  • O esquema incluía diversos vendedores de bilhetes físicos e digitais na cidade.
  • Resultados das rifas eram publicados em plataformas digitais como Instagram e WhatsApp, sem transparência.
  • Pequenos prêmios eram entregues a locais para mascarar a fraude, enquanto prêmios maiores iam para ganhadores desconhecidos em outros estados.
  • Os supostos ganhadores eram escolhidos previamente pelo grupo criminoso.
  • A Polícia Civil alerta a população para evitar participar de rifas sem registro ou autorização legal.
Polícia investiga esquema de rifas fraudulentas sorteadas pelas redes sociais em Corrente no Sul do Piauí
Polícia Civil do Maranhão (Foto: Alysson Camurça)

A Polícia Civil do Piauí investiga um esquema de rifas fraudulentas sorteadas pelas redes sociais em Corrente, no Sul do Piauí. Nesta sexta-feira (7), foram apreendidos celulares e outros materiais que vão ajudar nas investigações para a a devida responsabilização dos envolvidos.

De acordo com a investigação, os sorteios eram divulgados pelo perfil “Mega Prêmio Oficial” no Instagram, com fortes indícios de estelionato e associação criminosa. O grupo responsável opera com diversos vendedores de bilhetes (físicos e digitais) espalhados pela cidade.

Os vendedores comercializavam os cupons diretamente com os moradores, garantindo a legitimidade dos sorteios e a regularidade na entrega dos prêmios. No entanto, o resultado das rifas era divulgado por vídeos e postagens em plataformas digitais, como Instagram e grupos de WhatsApp, impedindo que os compradores atestassem a transparência do processo.

A Polícia informou que os suspeitos entregavam pequenos prêmios a moradores locais para disfarçar a fraude. Contudo, os prêmios de maior valor eram constantemente destinados a ganhadores de outros estados com identidades desconhecidas.

Os indícios apontaram que os supostos ganhadores sorteados eram, na verdade, pessoas escolhidas previamente pelo próprio grupo criminoso.

A Polícia Civil orienta a população a evitar participar de rifas e sorteios que não possuam registro ou autorização legal dos órgãos competentes.

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