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O Piauí alcançou a 6ª posição no Nordeste e subiu cinco lugares no ranking nacional de qualidade de energia elétrica, reflexo dos investimentos do Governo do Estado, junto com o Governo Federal, e da concessionária responsável pelo setor. Além de ampliar sua infraestrutura eletroenergética, o estado se destaca na liderança da geração de energia a partir de fontes renováveis.
De acordo com Bruno Casanova Cerullo, superintendente de Mineração e Energias Renováveis (SUMER) da Secretaria de Planejamento do Piauí (Seplan), o Atlas Geoelétrico mostra que o estado está no caminho certo para expandir a rede de transmissão e distribuição, criando condições para atrair empresas e impulsionar o desenvolvimento econômico.
Apesar do avanço nos setores produtivos, o consumo residencial ainda lidera, registrando 4.586 GWh. Para o superintendente, esse dado demonstra não apenas a expansão do acesso, mas também a melhoria da qualidade de vida da população.
A potência de geração centralizada já atinge 6,774 GW, com destaque para as fontes eólica (4,396 GW) e solar (2,100 GW). O estado se consolida na primeira posição de energias renováveis ficando à frente de estados como Minas Gerais, Bahia e São Paulo.
A geração distribuída também cresce de forma consistente, somando 0,768 GW em mini e microgeração. “Nosso objetivo é oferecer infraestrutura de qualidade para atrair investimentos e atender ao crescimento do consumo comercial e industrial, que aumentaram 5,32% e 6,16%, respectivamente”, afirmou Bruno Casanova.
O secretário de Planejamento, Washington Bonfim, destacou que a expansão da malha elétrica é fundamental para garantir que a energia gerada chegue a todas as regiões do estado. “Estamos gerando energia limpa e superando a média nacional. O Piauí abriga o maior parque eólico da América do Sul em operação, o Complexo Lagoa dos Ventos, além de ocupar a 2ª posição nacional em potência instalada de usinas solares centralizadas. Estamos trabalhando para que esta produção esteja acompanhada do reforço na infraestrutura”, ressaltou.
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Foto: Arquivo Secom
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