quarta-feira, 6 de agosto de 2025 | Ronilton Leal

Incêndio em Pavussu e Canto do Buriti é controlado com ação intensa de brigadistas e helicóptero da PM


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  • Incêndio florestal entre Pavussu e Canto do Buriti, no Sul do Piauí, foi controlado.
  • Operação contou com 50 homens e apoio aéreo do Bopaer.
  • Equipes continuam no rescaldo e eliminando focos isolados.
  • Área afetada é de caatinga, somando quase 7 mil hectares.
  • Brigadistas abrem aceiros para evitar novos focos.
  • Semarh investiga a origem do incêndio e verifica cumprimento de normas ambientais.
  • Possíveis penalidades serão aplicadas em caso de irregularidades.
Incêndio em Pavussu e Canto do Buriti é controlado com ação intensa de brigadistas e helicóptero da PM

O incêndio florestal que atinge áreas rurais entre os municípios de Pavussu e Canto do Buriti, no Sul do Piauí, foi controlado nesta quarta-feira (6), após dias de trabalho intenso. As equipes continuam no local realizando o rescaldo e apagando focos isolados que ainda resistem no terreno.

Pelo menos 50 homens participam da operação, sendo 20 brigadistas das cidades de Pavussu, Eliseu Martins e Pajeú do Piauí. O combate ganhou reforço aéreo com o helicóptero do Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar (Bopaer), que retirou água da Lagoa de Pavussu para ajudar no controle das chamas.

“O trabalho agora é garantir que o fogo não volte. Estamos resfriando pontos ainda quentes e monitorando toda a área”, explica Shandallyê Araújo, coordenador de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

A área afetada é de vegetação de caatinga e soma quase 7 mil hectares, ou seja, cerca de 70 km². Brigadistas também estão abrindo aceiros — faixas sem vegetação — para impedir a propagação do fogo, caso haja novos focos.

A Semarh está acompanhando a situação e informa que todas as providências legais serão tomadas para identificar a origem do incêndio. Auditores ambientais da Secretaria irão até o local para verificar se a licença de queima existente foi seguida corretamente pelo responsável.

“Somente após a vistoria técnica será possível afirmar se houve descumprimento das normas ambientais. Vamos avaliar o que foi feito dentro e fora da propriedade, os impactos para a vegetação e a população local, e aplicar as penalidades cabíveis, caso seja comprovada alguma irregularidade”, destacou Renato Nogueira, gerente de Fiscalização da Semarh.

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