A Prefeitura Municipal de Palmeira do Piauí, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está realizando um mapeamento das áreas afetadas pela tempestade que ocorreu em 31 de outubro. Um levantamento detalhado está sendo limitado para quantificar o impacto sobre as espécies nativas, incluindo buritizeiros, cajueiros, jatobazeiros e outras.
Até o momento, foram registradas quedas de 379 buritizeiros, 62 cajueiros e 43 jatobazeiros nas comunidades rurais de Fortaleza, Belo Monte, Cocal e Forno Velho, localizadas na zona rural do município.
Este levantamento in loco tem como objetivo principal obter um registro preciso do número de espécies da flora afetadas.
A ação permitirá que o município relacione o evento ao Sistema Nacional de Desastres Naturais do governo federal, abrindo a possibilidade de acesso a medidas de mitigação e recuperação para lidar com os danos causados por esse desastre.


Relembre o caso:
Um intenso temporal desferiu um golpe devastador na zona rural da cidade de Palmeira do Piauí, localizada no Sul do estado, na noite de terça-feira (31/10). Os ventos impiedosos derrubaram árvores e despojaram a maioria das residências nas comunidades de Belo Monte, Cocal e Forno Velho, localidades que ficam a cerca de 10 km da sede do município.
Os estragos são expressivos, com informações dos habitantes locais destacando estradas obstruídas por árvores caídas em vários pontos, além do corte no abastecimento de energia e água encanada.
Entretanto, os prejuízos não se limitam a isso. As comunidades, que dependem fortemente da produçãoda agricultura a partir do fruto do buriti e da fabricação de cachaça artesanal de cana-de-açúcar, enfrentam uma crise profunda. Cerca de 80% das árvores de buriti foram derrubadas, e os alambiques, onde o destilado é produzido, foram reduzidos a destroços. Os danos materiais são evidentes e o impacto ambiental é incalculável.
LEIA MAIS
Deixe sua opinião: