Na manhã desta quinta-feira (28), a Prefeitura de Bom Jesus, no Sul do Piauí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu uma audiência pública para discutir estratégias de combate à dengue no município. O evento contou com a participação de representantes de todas as secretarias municipais, instituições religiosas, das Universidades Federal e Estadual, Hospital Regional, pcoordenadores da área de saúde e membros da sociedade civil.
Durante a audiência, o secretário de Saúde, Keppler Miranda, destacou a importância das ações de combate e prevenção à doença. Ele alertou sobre a presença de dois sorotipos do vírus da dengue circulando em Bom Jesus, o que aumenta o risco de novos casos graves. “Precisamos da colaboração de todas as secretarias e da sociedade civil para vencer essa batalha. Não podemos deixar água parada”, afirmou Keppler.

O prefeito Nestor Elvas também esteve presente no encontro, agradecendo o engajamento das instituições e da população. Ele reforçou a necessidade de um trabalho conjunto para ações educativas, limpeza de terrenos baldios e eliminação de focos do mosquitos. “Um teste rápido para identificação do sorotipo 2 será implementado em Bom Jesus, permitindo um atendimento mais eficaz aos pacientes. O momento exige união. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar que a cidade enfrente outro surto, como o registrado no início deste ano”, declarou o prefeito.

Nestor ainda fez um apelo à imprensa local e às comunidades religiosas para intensificar as ações de prevenção e combate à doença. “Contamos com todos vocês para conscientizar e mobilizar a população. Não podemos deixar água parada. Peço uma atenção especial das secretrias de meio ambiente e infraestrutura para mapear os terrenos baldios, e todo e qualquer local que poça ser um possivel foco de criadouro do mosquito transmissor da dengue”, enfatizou o prefeito.
De acordo com o Painel da Dengue da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), Bom Jesus já registrou 2.198 casos confirmados de dengue e 7 óbitos em 2024. Esses números reforçam a urgência de medidas conjuntas para conter a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

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