Uma mãe moradora de Cristalândia, no Sul do Piauí utilizou as redes sociais para denunciar uma situação que classificou como “constrangedora e dolorosa” vivida por seu filho, uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), na Escola Municipal Cleidinha, onde ele estuda.
Segundo o relato, o menino, identificado apenas como B., foi retirado da sala de aula após um incidente de higiene e permaneceu sozinho enquanto os demais colegas realizavam o lanche. “Fui chamada pelas professoras por ligações e áudios dizendo que o menino havia feito cocô. Antes mesmo de eu chegar, colocaram ele para fora da sala”, escreveu a mãe em uma nota de repúdio publicada em suas redes sociais.
Ao chegar à escola, a mãe contou que encontrou o filho isolado. “Naquele momento, não pude conter as lágrimas. Ele estava sozinho, lanchando, sem nenhum acompanhamento”, desabafou. Ainda segundo ela, após o episódio, deu banho no menino e o levou de volta à sala.
A denunciante afirmou que situações como essa têm ocorrido com frequência e apelou às autoridades por providências. “Foi uma das piores experiências que já vivi. Causou revolta em toda a família”, disse.
O caso gerou comoção nas redes sociais e levantou questionamentos sobre o preparo da equipe pedagógica para lidar com estudantes que demandam atendimento especializado. Familiares de B. cobram da escola e do poder público mais sensibilidade, acolhimento e respeito no processo de inclusão de crianças com autismo no ambiente escolar.
A legislação brasileira garante às crianças com TEA o direito ao acompanhamento adequado e à permanência segura na escola, com suporte de profissionais capacitados.
Até o momento, nem a direção da Escola Cleidinha nem a Secretaria Municipal de Educação de Cristalândia do Piauí se pronunciaram oficialmente sobre o caso.
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NOTA DE REPÚDIO
Com informações do Portal Corrente
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