terça-feira, 2 de setembro de 2025 | Redação

União Brasil e PP oficializam saída do governo Lula

A decisão prevê sanções para quem descumprir a determinação.

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  • A Federação União Progressista, composta por União Brasil e Progressistas, anunciou a saída do governo Lula.
  • Filiados com cargos no governo devem entregar suas funções, sob risco de sanções disciplinares.
  • Ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esportes) são diretamente afetados.
  • A decisão ocorre durante o julgamento de Jair Bolsonaro no STF e aumenta a pressão sobre Lula em relação aos aliados.
  • Lula deve reestruturar a base aliada no governo e negociar novos apoios para manter a governabilidade.
Foto: Ascom União Brasil e PP oficializam saída do governo Lula
Foto: Ascom

A Federação União Progressista, formada pelos partidos União Brasil e Progressistas (PP), oficializou nesta terça-feira (2), a saída do governo do Lula. Em nota, a federação determinou que todos os filiados que ocupam cargos no governo federal devem entregar suas funções.

A decisão prevê sanções para quem descumprir a determinação. “Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no estatuto”, diz o comunicado.

Segundo a federação, a medida “representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”.

O movimento afeta diretamente os ministros Celso Sabino (Turismo), do União Brasil, e André Fufuca (Esportes), do Progressistas.

A movimentação acontece em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) e em um momento de pressão do presidente Lula sobre os aliados.

Desafio do governo

Nos bastidores, inclusive na última reunião ministerial, Lula vinha cobrando maior fidelidade do União Brasil e do PP, especialmente em votações no Congresso e em atos públicos em que os partidos optaram por não se contrapor à oposição.

Com o desembarque, o Palácio do Planalto terá de redesenhar a Esplanada e negociar novos apoios para recompor a base.

A saída de duas pastas da Esplanada expõe um desafio adicional para Lula: reorganizar espaços de poder de modo a preservar a governabilidade sem abrir mão da articulação com partidos que ainda se mantêm próximos ao governo.

Fonte: Cidade Verde

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