segunda-feira, 20 de outubro de 2025 | Redação

Semarh realiza audiências públicas para debater Zoneamento Ecológico-Econômico do Cerrado do Piauí

A iniciativa entra agora em uma fase mais democrática, com a realização de audiências públicas regionais.

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  • O Piauí avança no Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Cerrado, coordenado pela Semarh.
  • A iniciativa entra em fase de audiências públicas regionais em 55 municípios.
  • O ZEE orienta o desenvolvimento econômico respeitando características naturais e sociais.
  • Define áreas para conservação, agricultura e expansão urbana.
  • O secretário Feliphe Araújo destaca o compromisso entre governo e sociedade.
  • O projeto envolve participação de agricultores, estudantes, gestores e comunidades.
  • O Cerrado piauiense abrange 106 mil km² em regiões estratégicas.
Ascom Semarh Semarh realiza audiências públicas para debater Zoneamento Ecológico-Econômico do Cerrado do Piauí
Ascom Semarh

O Piauí avança em uma das mais importantes políticas de gestão territorial: a construção do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Cerrado. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), entra agora em uma fase mais democrática, com a realização de audiências públicas regionais que permitem à população participar das decisões sobre o uso e a ocupação do solo em 55 municípios do Cerrado piauiense.

O ZEE é um instrumento técnico e político que orienta o desenvolvimento econômico com base nas características naturais e sociais de cada região, conciliando progresso e preservação. Ele define, por exemplo, áreas prioritárias para conservação, zonas agrícolas e locais adequados à expansão urbana, reduzindo conflitos de uso da terra e impactos ambientais.

Segundo o secretário da Semarh, Feliphe Araújo, o processo simboliza um pacto entre governo e sociedade, “O ZEE é um compromisso de governo e de futuro. Ele ajuda o Piauí a crescer com responsabilidade, garantindo que o desenvolvimento respeite as pessoas e o meio ambiente”, pontuou.

As audiências públicas — previstas para os principais polos do Cerrado — encerram um ciclo iniciado em julho, com diagnósticos e consultas técnicas. Agora, agricultores, estudantes, gestores e comunidades são convidados a contribuir com ideias e experiências. “Quando a população participa, o ZEE deixa de ser apenas um plano técnico e se transforma em um pacto coletivo pelo futuro do território”, reforça o secretário.

Com 106 mil km² de extensão, abrangendo regiões como Chapada das Mangabeiras, Vale dos Rios Piauí e Itaueiras e Tabuleiros do Alto Parnaíba, o Cerrado piauiense ganhará um instrumento estratégico para planejar seu crescimento de forma sustentável.

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