terça-feira, 14 de outubro de 2025 | Redação

No Piauí, 112 mil pessoas enfrentaram situação de fome em 2024, segundo IBGE

Com um percentual de 3,3% da população afetada com a insegurança alimentar grave, o Piauí ocupa a 16ª posição no ranking nacional

Ver resumo
  • Em 2024, 112 mil pessoas no Piauí enfrentaram insegurança alimentar grave, 3,3% da população.
  • Houve uma queda de 4,9% em 2023 para 3,3% em 2024, a maior redução proporcional.
  • Cerca de 53 mil pessoas saíram da situação de insegurança alimentar grave.
  • No total, 1,4 milhão de pessoas (41,5% da população) vivem algum nível de insegurança alimentar.
  • 30,1% estão em insegurança leve (mudança na qualidade dos alimentos).
  • 8,1% estão em insegurança moderada (redução da quantidade, afetando adultos).
  • Insegurança grave também afeta crianças, indicando fome nos domicílios.
  • Nacionalmente, a Região Norte tem os maiores índices, enquanto o Sul tem os menores.
  • O Piauí está na 16ª posição no ranking nacional de insegurança alimentar grave.
  • No Nordeste, o Piauí está abaixo da média regional no índice de insegurança grave.
Foto: Gabriel Moreira/UOL No Piauí, 112 mil pessoas enfrentaram situação de fome em 2024, segundo IBGE
Foto: Gabriel Moreira/UOL

Em 2024, 112 mil pessoas no Piauí, enfrentaram a fome ou restrição severa de alimentos, o que representa 3,3% da população, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (14). Apesar do desafio, o levantamento mostra que o número de piauienses em insegurança alimentar grave caiu de 4,9% em 2023 para 3,3% em 2024, o que corresponde à maior redução proporcional entre todos os níveis analisados.

Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de 53 mil piauienses saíram da situação de insegurança alimentar grave — quando há falta efetiva de alimentos nos domicílios.

No total, 1,4 milhão de pessoas no Piauí vivem algum nível de insegurança alimentar, o equivalente a 41,5% da população. A maioria, cerca de 1 milhão de pessoas (30,1%), está em insegurança leve,  quando há mudanças na qualidade dos alimentos, com redução de produtos saudáveis e nutritivos. Já 274 mil pessoas (8,1%) estão em insegurança moderada, quando a quantidade de alimentos começa a ser reduzida, afetando principalmente os adultos.

A insegurança alimentar grave, por sua vez, atinge os lares em que a redução na quantidade de alimentos alcança também as crianças, representando a situação em que a fome é vivenciada de forma concreta no domicílio.

Comparativo nacional

Os maiores índices de insegurança alimentar grave continuam concentrados na Região Norte, especialmente nos estados do Amapá (10,2%), Amazonas (8%) e Pará (7,1%). Já os menores percentuais foram registrados no Sul do país, com destaque para Santa Catarina (1,2%), Espírito Santo (1,4%) e Rio Grande do Sul (1,6%).

Com 3,3% da população ainda em situação de fome, o Piauí ocupa a 16ª posição entre os estados brasileiros no ranking de insegurança alimentar grave.

No Nordeste, os índices médios são de 24,6% de insegurança leve, 7,4% moderada e 4,4% grave, colocando o Piauí abaixo da média regional no indicador mais crítico.

Fonte: IBGE

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