Somente neste ano já foram 25 casos de feminicídios no estado, enquanto em 2022, foram 24. Antes de serem mortas, as vítimas costumam sofrer violência doméstica, patrimonial e psicológica.
Segundo a Secretaria Estadual de Mulheres, as delegacias já receberam neste ano 5.918 denúncias de violência contra as mulheres, que é um aumento de 13% se comparado com o mesmo período no ano passado.
“O feminicídio é o assassinato de uma mulher por menosprezo e discriminação. Costumo dizer são relações de poder, que aquele homem exerceu no assassinato da mulher”, afirmou a delegada Eugenia Villa, diretora de avaliação de risco da Secretaria de Segurança Pública.
A delegada relatou que para as vítimas o mais difícil é quebrar o ciclo de violência sofrida.
“A violência contra a mulher adere a forma de viver daquela mulher, a rotina daquela mulher, então ela não percebe. Por exemplo, eu como delegada, o que o homem vai afetar a mim, é a minha autoridade. Se fosse uma professora, o que ele atinge? A intelectualidade, então a violência vai aderir no campo da rotina da mulher, então nunca uma violência será como a outra” destacou.
Com informações do cidade verde
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