O incidente teve início durante uma acirrada corrida de vaquejada na cidade de Bertolínia, no sul do Piauí, quando um cavalo desgovernado colidiu violentamente com uma viatura da Polícia Militar do estado. De acordo com informações o proprietário do equino prontamente procurou os militares para tratar do incidente.
Após aguardar por um período e não receber a devida atenção das autoridades, o dono do cavalo optou por retornar à sua residência e encaminhar o animal para sua propriedade rural, como é comum nas práticas do interior do estado. Contudo, ao levar o cavalo para a roça, a polícia decidiu buscar o homem para detê-lo.
Não encontrando o indivíduo, as autoridades decidiram, de maneira questionável, prender a esposa do proprietário do cavalo. Nesse momento crítico, o advogado da dona de casa foi convocado para intervir e evitar sua prisão. Para surpresa e indignação, o advogado foi submetido a uma abordagem extremamente agressiva, sendo algemado pelos policiais militares.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Piauí (OBA-PI) prontamente repudiou veementemente a conduta da Polícia Militar, denunciando os excessos e violações aos direitos individuais ocorridos durante o episódio.
Veja a Nota da OAB-PI
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, repudia a condução arbitrária do Advogado Willians Fonseca, ocorrida na tarde desta terça-feira (12/12), no município de Bertolínia.
O Advogado estava em pleno exercício profissional quando foi algemado e conduzido pela polícia local e teve as suas prerrogativas e liberdade violadas ao defender um cliente. “Wilians Fonseca é um advogado com conduta ilibada, ética e foi arbitrariamente conduzido e nós não admitiremos que esses maus policiais não sejam punidos ”, afirmou o presidente da OAB-PI, Celso Barros.
Ainda no início da noite, o presidente Celso Barros e o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-PI, Albelar Prado, mantiveram contato com o delegado de Uruçuí e com representantes da Polícia Militar. A presidente da Subseção da OAB de Uruçuí, Laionara Monteiro, acompanha a diligência presencialmente com advogados da região.
A OAB-PI representará e processará os policiais para que sejam punidos em face das arbitrariedades e do flagrante abuso de poder.

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