Sargento dos bombeiros denunciado por violência doméstica é afastado do serviço e tem porte de arma suspenso

Jornalista denuncia agressões do ex-marido durante sete anos; suspeito é bombeiro — Foto: Reprodução

O sargento Gilvan Freitas, do Corpo de Bombeiros do Piauí (CBMEPI), foi afastado das suas funções na manhã desta sexta-feira (20) e teve seu porte de arma de fogo suspenso. O sargento foi denunciado por sua ex-esposa pelo crime de violência doméstica. Dois vídeos divulgados pela vítima mostram episódios de agressão. O sargento é motorista de viaturas e atua no Quartel do Comando Geral, em Teresina.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, foi determinada a abertura de um procedimento administrativo para apurar a conduta do militar, tanto no âmbito de suas funções dentro da corporação quanto em sua vida social. O sargento foi afastado para responder ao procedimento.

Em novo vídeo divulgado pela estudante de jornalismo Yara Ataíde, o ex-marido, o sargento Gilvan Freitas, do Corpo de Bombeiros do Piauí (CBMEPI), aparece dando um mata-leão e enforcando a jovem na porta da casa dela e em frente aos filhos do casal. A agressão foi filmada (veja acima) pela câmera de segurança do local, em Timon, na última quarta-feira (18).

Segundo Yara, o episódio aconteceu horas antes de ela denunciar, nas redes sociais, que foi vítima de violência doméstica do ex-marido nos sete anos em que foram casados. O mata-leão que sofreu do sargento a motivou a tornar o caso público.

“Ele chegou na porta da minha casa com uma mulher, me agrediram verbalmente e a gente se desentendeu. Ele veio para cima de mim e passou uns 15 minutos me enforcando, sufocando mesmo, me deu um empurrão. Todo mundo da vizinhança viu. Aí decidi mostrar o agressor que ele é”, contou a estudante.

Há cerca de 15 dias, outro vídeo de câmera de segurança mostra Gilvan socando o rosto da ex-esposa. Ela ficou com um hematoma no olho, e usou as redes sociais para divulgar o caso, expondo o vídeo da agressão e fotos da lesão.

Após a última agressão, na porta de casa, e a denúncia feita nas redes sociais, Yara precisou sair de casa com os filhos pequenos. Ela está na casa de familiares, mas continua a temer o que o ex-marido pode fazer com ela e as crianças.

“Hoje sou uma pessoa altamente depressiva e ansiosa. Antes de conhecê-lo, eu era saudável, mas não sou mais. Espero que ele seja preso e pague por todos os danos que passei, que nunca vão sair da minha vida. Posso fazer anos de terapia e nunca vou esquecer esse trauma”, declarou a estudante.

Na manhã de quinta-feira (19), Yara denunciou as agressões na Casa da Mulher Brasileira, em Teresina. O caso será investigado pela Delegacia da Mulher de Timon.

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Fonte: G1 PI

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