A cidade de Gilbués, situada no Sul do Piauí, realizou eleições suplementares neste domingo (03/03) para eleger novos vereadores, em decorrência da anulação dos votos recebidos por candidatos do Partido Progressistas (PP) ao cargo de vereador pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão ocorreu devido à fraude à cota de gênero, que envolveu o lançamento de candidaturas femininas fictícias nas Eleições 2020, incluindo os cinco parlamentares eleitos pela legenda.
Entretanto, um aspecto que merece reflexão é o fato de que, dentre as sete mulheres que se candidataram a vereadoras, nenhuma obteve êxito na eleição. Todos os vereadores eleitos foram homens. Marilú do Bico Fino, a mulher mais votada, conquistou 205 votos, contudo, não foi o suficiente para garantir um lugar entre os nove mais votados.
LEIA MAIS: Portal Ponto X
Diante dessa realidade, surge a indagação: Seria o eleitorado de Gilbués permeado por uma tendência machista, uma vez que não elegeu nenhuma mulher para o legislativo municipal?
Este questionamento lança luz sobre um cenário que merece ser explorado e compreendido. O eleitorado reflete a representatividade e as aspirações da comunidade, sendo crucial analisar os fatores que contribuíram para a ausência de mulheres no corpo legislativo local.
Assim, o X da Questão se revela não apenas na decisão do TSE, mas também na dinâmica eleitoral que se desenhou em Gilbués, suscitando uma reflexão sobre as nuances e desafios enfrentados pelas mulheres na política local.
TV PONTO X (Jornal, segunda, quarta e sexta às 12h) Inscreva-se no Canal.
Confira as últimas notícias do Portal Ponto X
Acompanhe o Ponto X no Facebook e no Instagram
Participe do canal de notícias do Ponto X no WhatsApp e no Telegram