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PIB do agronegócio deve terminar 2020 com crescimento de 9%

Apesar da pandemia do novo coronavírus, que afetou a economia do Brasil e do mundo, o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio deve fechar o ano de 2020 com um crescimento de 9%, segundo balanço da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) divulgado nesta terça-feira (1º).

Além do resultado do PIB, o VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) também deve fechar 2020 com expansão de 17,4%. O setor ainda se destacou na geração de empregos, com 102,9 mil postos de trabalho criados no ano.

De acordo com o balanço, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 85,5 bilhões até outubro deste ano, um crescimento de 5,7% em relação a 2019. Os cinco principais destinos dos produtos brasileiros foram China, União Europeia, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, que juntos representaram 63% do total das exportações brasileiras em 2020.

Além disso, foi constatado um aumento nas exportações para diversos países. A principal expansão se deu nas vendas para a Venezuela, de 190,3%. Logo atrás vem a Tailância, com crescimento de 43,9%, a Turquia, com 41,8% e a China (19,4%).

Expectativas para 2021

A CNA também divulgou hoje as expectativas para 2021. De acordo com as estimativas, o PIB do agronegócio deve ter crescimento de 3% no ano que vem e o VBP de 4,2%.

A entidade entende que uma recuperação consistente da economia brasileira passa pela “superação de desafios internos”, como a aprovação das reformas administrativas e tributária. Para a CNA, as PECs (Propostas de Emenda Constitucional) que tratam da reforma tributária em discussão no Congresso impactam o setor e a sociedade de forma negativa.

A confederação defende simplificar o sistema tributário, e afirma que vai continuar atuando para evitar a elevação dos custos de produção da atividade agropecuária, afim de manter a competitividade do Brasil no comércio internacional.

Alta no preço de alimentos

De acordo com o balanço divulgado nesta terça-feira (1º) pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), a alta no preço dos alimentos foi impulsionada por uma série de fatores que impactaram toda a cadeira produtiva, como o aumento no custo de produção, principalmente com insumos (fertilizantes, herbicidas e ração).

Além disso, a alta de 10,9% nos preços internacionais dos alimentos, de maio a outubro deste ano, somada a desvalorização da taxa de câmbio (46,5%) também contribuíram para o aumento dos preços no Brasil.

Como forma de combater os feitos da pandemia, a CNA diz ter focado no auxílio ao produtor rural, afim de manter a produção de alimentos como atividade essencial. A entidade também trabalhou junto ao governo para garantir que o abastecimento de prateleiras continuasse nos supermercados do país.


Fonte: Portal R7

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