sexta-feira, 20 de dezembro de 2024 | Ronilton Leal

Veja como votou bancada do Piauí em PL que limita aumento do salário mínimo


Veja como votou bancada do Piauí em PL que limita aumento do salário mínimo

Por 264 votos a favor e 209 contra, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quinta-feira (19), o terceiro projeto que integra o pacote de corte de gastos do governo. A proposta cria um teto de 2,5% para o crescimento do salário mínimo, obriga a biometria para o recebimento de programas sociais e limita os gastos com o Proagro.

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Dentre os componentes da bancada federal do Piauí, formada por 10 deputados, oito parlamentares votaram favoráveis à aprovação do texto. Os deputados federais Júlio César (PSD) e Flávio Nogueira (PT) não votaram. Com o resultado, a proposta foi encaminhada ao Senado, onde será votado nesta sexta-feira (20).

Entre 2025 e 2030, o aumento real do salário mínimo deverá seguir a regra do arcabouço fiscal, que permite um crescimento mínimo de 0,6%.

O aumento real poderá ser maior se a receita primária crescer mais, porém sempre limitado a 2,5% em relação ao ano anterior. Todos os benefícios do INSS no valor de um salário mínimo serão afetados.

O cálculo final dependerá do crescimento da receita primária e do cumprimento ou não da meta fiscal. Se o governo cumprir a meta, poderá aumentar o salário em 70% da variação real da receita; se não cumprir, poderá aumentar em 50% dessa variação real.

Placar de votação da bancada federal do Piauí (Foto: Agência Câmara de Notícias)

Fim do DPVAT

A Câmara também aprovou a revogação da lei que recriou o seguro obrigatório de veículos terrestres, anteriormente conhecido como DPVAT. O retorno do seguro foi apresentado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seria chamado de Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito (SPVAT).

O mecanismo que excluiu a lei foi apresentado pelo deputado federal, Átila Lira (Progressistas-PI), que também relatou uma das propostas que integram o pacote de corte de gastos do Governo Federal. Anteriormente, o parlamentar chegou a recuar da decisão de apresentar a proposta.

“Além de cortarmos gastos do Governo, aprovamos o fim do DPVAT no país. Revogamos a lei que criava o DPVAT. A partir de hoje, os brasileiros não vão pagar mais o DPVAT dos seus automóveis. É um grande avanço para o nosso Brasil. É menos imposto e menos custo para a sociedade”, defendeu o parlamentar.

Bolsa Família e Proagro

Em relação ao Bolsa Família e demais benefícios de seguridade social, o texto aprovado manteve a obrigatoriedade de cadastro biométrico para a concessão, a manutenção e a renovação.

Os parâmetros para a permanência do programa serão mais rígidos para as famílias unipessoais (beneficiários que moram sozinhos). Haverá restrição para municípios com percentual de famílias unipessoais acima do disposto em regulamento.

O projeto também estabelece que o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), seguro rural a pequenos e médios produtores, seja executado conforme o Orçamento de cada ano. Atualmente, o Banco Central manda a conta de alguns subsídios, como o Proagro, ao governo, sem limitação orçamentária. Pelo projeto, governo só poderá gastar em subsídios o que estiver autorizado no Orçamento.

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Fonte: Com informações da Agência Brasil e da Agência Câmara de Notícias

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