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No Piauí, coordenador do Matopiba diz que criaram falsas expectativas sobre a região

O coordenador do Matopiba, região que abrange os estados da Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, afirmou nesta quarta-feira (22) que, na prática, a região ainda não engatou. Segundo César Rarum, que é secretário de Agricultura de Tocantins, os problemas como os de estradas e infraestrutura permanecem. As informações são do Cidade Verde. 

“Criou-se uma expectativa falsa. Todo mundo ficou achando: agora tem tudo. Mas não se cuidou dos problemas do Matopiba, que seria regularização fundiária, rodovias, infraestrutura de transporte, crédito, de seguro rural. Todos esses problemas continuaram sem uma solução”, afirmou.

Ele e os secretários de Agricultura da região participaram hoje, na Assembleia Legislativa do Piauí, do primeiro encontro do Consórcio Matopiba em 2020. O objetivo é discutir a aplicação dos recursos do financiamento, da ordem de US$ 15 milhões, assinado pelo Banco Mundial para a região.

“O que nós estamos fazendo é unindo os quatro secretários de agricultura dos estados do Matopiba, utilizando o nome forte que temos, para começar a vender os nossos produtos anunciando que o Cerrado cresce com sustentabilidade”, ressaltou o coordenador.

Rarum acrescentou que o Matopiba trabalha agora com um financiamento ao fundo global de desenvolvimento sustentável.

“Para que a gente possa desenvolver a cadeia produtiva da carne sustentável, valorizando assim o nosso produto”, finalizou.

A secretária do Agronegócio e Empreendedorismo do Piauí, Simone Pereira, disse que o estado vai levantar os principais gargalos da região.

“A gente sabe que hoje o maior problema é estrutural. Nós temos a liberdade de cada estado fazer seu diagnóstico e montar seu próprio projeto e depois a gente condensar tudo isso num projeto só. Logo após essa reunião, os técnicos da Secretaria do Agronegócio vão percorrer a região do Matopiba para que a gente possa estabelecer qual a prioridade. Problema são muitos, mas a gente tem que estabelecer as prioridades. A gente sabe que energia e estrada para escoamento da produção são realmente os pontos mais importantes,  mas a gente precisa ouvir quem está lá para que a gente possa decidir qual será a prioridade dentro desse projeto que a gente vai apresentar ao Banco Mundial”, adiantou a secretária.


Hérlon Moraes (Com informações da Alepi)
herlonmoraes@cidadeverde.com

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