João Batista Maia é mais um bonjesuense que alçou voos na carreira profissional: ‘’ É com Imensa alegria que venho comunicar a todos meus amigos e amigas, que estou participando de uma grande exposição fotográfica na cidade de Yokohama no Japão, no bairro chinês, de 16 de fevereiro a 3 de março. A convite da Revista PARAPHOTO é uma mídia na rede, fundada no ano 2000, na época dos Jogos Paraolímpicos de Sidney. Começamos a nossa atividade para conhecer e difundir o esporte adaptado. Em este ano, no Japão, foi verificado a base do significado do esporte, “todo mundo tem direito a disfrutar do esporte”, “que muitas pessoas possa pratica-lo, sem importar com a idade, a distinção de sexo e as discapacidades’’. Gostaria de agradecer pelo convite a jornalista e diretora chefe da revista PARAPHOTO Nobue Sasaki, e também tradutora Lisa Sasaki’’, pontuou Batista.
Aos 28 anos de idade, Batista de Salin ( como é conhecido na cidade), acabou sendo diagnosticado com Uveíte Bilateral e viu sua rotina de carteiro na cidade paulista passar por uma grande reviravolta; começou a se adaptar para viver e ver de outras formas nunca antes imaginada por ele. Sua visão é como uma fotografia desfocada, borrada; assim que passou a ver o mundo, mas sua paixão é tão grande pela fotografia que se tornou fotógrafo. João Batista foi o primeiro fotógrafo cego a cobrir as Olimpíadas do Rio em 2016. ‘’Fui atleta de arremesso de peso e lançamento de dardo e disco, durante sete anos. Isso me agregou muito e faz a diferença. Cada sentimento do atleta eu sei. O que importa pra mim é que, em um dado momento da prova eu sei o que vou captar do atleta. Mesmo com minhas limitações visuais, consigo capturar as emoções de cada click que faço. Sou fotógrafo e a minha fotografia é cega, pois uso a minha sensibilidade, os meus sentidos: audição, tato, olfato e minha baixa visão para construir minhas imagens’’, pontuou Batista.
João Batista também viaja o País ministrando Palestras Motivacionais ( em 2017 esteve na Universidade Federal do Piauí ministrando palestra aos professores e demais funcionários). Acompanhe a trajetória desse bonjesuense que não se acomodou na escuridão da deficiência e se adaptou em sua nova forma de ver o Mundo e de nos mostrar que sempre há uma luz no fim do túnel. www.fotografiacega.com.br http://www.paraphoto.org/