Em vídeo, conselheira federal diz que ‘Dia dos Namorados combina com crime passional’; OAB esclarece

A advogada criminalista e conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Élida Fabrícia, virou alvo de críticas nas redes sociais após gravar um vídeo afirmando que “adora crime passional” e que “Dia dos Namorados combina com crime passional”. O vídeo foi publicado nas redes sociais da profissional. (VEJA O VÍDEO A SEGUIR).

“Dia dos Namorados chegando e isso me faz lembrar aqueles gostinhos extravagantes da advogada criminalista. […] Eu adoro crime passional. Adoro quando chega aquele processo quentinho, gostosinho, bem formado com crime passional. São os tipos de crimes mais interessantes pra gente trabalhar no Tribunal do Júri. Dia dos Namorados combina com crime passional”, afirmou Élida Fabrícia.

Em seguida, a advogada diz: “Não faz isso, mas se fizer, me liga”. Após a repercussão negativa, o vídeo foi apagado das redes sociais.

VÍDEO

A vereadora e vice-presidente da Câmara Municipal de Teresina, Pollyana Rocha (PV), solicitou que a OAB-PI apure a fala da advogada. “A apologia ao crime que consta no vídeo não pode ficar impune. É inaceitável”, declarou.

Em nota, a OAB-PI informou que a fala de Élida Fabrícia não corresponde com o pensamento da instituição e que Corregedoria da OAB-PI e o Tribunal de Ética darão ciência ao Conselho Federal, que deve apurar o caso.

Confira a nota abaixo:

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, informa que o vídeo veiculado nas redes sociais pela Conselheira Federal Élida Fabrícia, não corresponde com o pensamento da instituição.

A instituição, através de todos os seus membros e membras, é reconhecida por trabalhar para combater as violências, especialmente a violência contra mulher infelizmente ainda tão frequente em nosso Estado.

A OAB-PI enfatiza que Advogados e Advogadas trabalham em função da Justiça no respeito aos direitos e são importantes atores na prevenção de crimes de maior proporção.

A OAB-PI informa que a Corregedoria da OAB-PI e o Tribunal de Ética darão ciência ao Conselho Federal, a quem compete apurar o caso.

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