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Deputado diz que Piauí tem Hospitais em excesso e que ideal seria fechar unidades

Imagine um campo de futebol sem uma das traves e sem um dos banco de reservas. O mais ideal seria colocar a trave e construir o banco de reservas que falta para proporcionar que todos possam usá-lo devidamente. Mas nem todos pensam assim, pois há quem entenda que o melhor é não considerá-lo como de campo de futebol e acabar logo com ele.

O exemplo é para você compreender uma fala do ex-secretário de saúde do Piauí e atual deputado estadual Francisco Costa (PT). Durante reunião nesta terça-feira (20) na Associação Piauiense de Municípios (APPM), ele disse que o Piauí tem hospitais de pequeno porte em excesso e que o ideal é que muitas dessas unidades de saúde deixem de existir, uma vez que suas estruturas são precárias e não atendem a contento a população piauiense.

“Não se justifica ter o tanto de hospital que nós temos. É por isso que eu digo: tem que meter o dedo na ferida. Qual é a rede hospitalar que nós precisamos? Precisamos definir e concentrar esforços, seja na rede direta do Estado, seja nos municípios. O que é realmente é um hospital? Não adianta você ter uma estrutura que tem o nome de hospital, mas não tem médico 24 horas, não tem laboratório 24 horas, que não tem raio X e onde você não tem capacidade de fazer diagnóstico. Então você não trata paciente”, falou.

Para Francisco Costa, é preciso rediscutir a rede hospitalar do Piauí e definir o que deve continuar sendo hospital. “Eu falo por conhecimento de causa. Tem muitos hospitais que não fazem papel de hospital. Então a gente tem que ter um diálogo mais franco, rediscutir a rede no Piauí e dizer o que é que vai ser hospital e quanto precisa para mantê-los”, falou.

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A afirmação de Francisco Costa foi feita diante de prefeitos que resolveram pedir ajuda à Assembleia Legislativa do Piauí, através da APPM, para que o governador Wellington Dias (PT) pague a dívida milionária referente a três anos de atrasos no cofinanciamneto da saúde.

Na reunião, Francisco Costa adiantou aos gestores municipais que o governo dificilmente vai pagar a dívida acumulada porque não tem dinheiro. Ele, que é medico e já foi prefeito de São Francisco do Piauí, ainda defendeu que o valor mensal do cofinanciamento seja revisto para que os prefeitos não convivam com a falsa expectativa de receber a verba.


Fonte: Política Dinâmica

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