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DECRETO: W. Dias amplia ‘toque de recolher’ e mantém lockdown nos fins de semana

Governador W. Dias prorroga Decreto

O governador Wellington Dias, após reunião com o Centro de Operações Emergenciais (COE) da Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), anunciou no final da tarde desta quarta-feira (03), medidas mais restritivas para conter a propagação da Covid-19 em todo o estado. Nesta semana, o gestor estadual disse que o Brasil está à beira de um colapso nacional.

O decreto com medidas restritivas que terminaria nesta quinta (04), tem validade agora até o dia 15 de março.

A principal mudança, em relação ao decreto que está em vigor, é a alteração no horário do toque de recolher durante a semana, que passa a valer das 22h às 5h, a partir de sexta-feira (5), antes era a partir das 23h. Já nos próximos dois fins de semana, permanece o decreto vigente, com lockdown parcial, funcionando apenas os serviços essenciais.

O horário de funcionamento do comércio e shoppings permanece inalterado, até 17h e até 21h, respectivamente. O funcionamento das escolas também continua da mesma forma, através do sistema híbrido, com aulas remotas e presenciais.

W. Dias disse que o setor público terá restrição para reduzir em até 70% o trabalho presencial e pediu para que os municípios, juntamente com os outros poderes, possam contribuir para evitar a transmissibilidade.

O governador disse também que vai intensificar ainda mais a fiscalização em todo o estado e fez um apelo para que todos juntos, trabalhem numa só direção.

“Vamos intensificar a fiscalização para cumprimento dos protocolos e quero aqui fazer um apelo, eu acho que nós, todos juntos, temos que trabalhar numa só direção, mais vacina e mais vacina, enquanto isso, também temos que fazer a nossa parte. Ontem eu me senti muito abalado, foram 1.726 vidas humanas perdidas em um dia só, 22 no Piauí, as vezes parece só um número, eu que tenho pessoas da família internados, alguns eu perdi, como quase todas as pessoas hoje, são pessoas com história e a realidade brasileira é dramática, o Brasil, se tivesse na média do mundo, a gente teria perdido 70 mil pessoas, nós estamos chegando a 260 mil, não é razoável, estamos perdendo uma guerra e perdendo feio, por isso que a gente precisa vencer essa guerra, nós vamos vencer, e a nossa principal arma é a vacina, mas antes da vacina, a arma é a participação de cada um, o uso da máscara, a higiene das mãos, o distanciamento social, cumprir os protocolos, é isso que vai salvar vidas”, disse o governador.

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