O novo decreto do Governo do Piauí proíbe a realização de eventos que gerem aglomerações – especialmente pré-carnavalescos ou carnavalescos – no estado a partir desta terça-feira (1) para barrar o aumento de casos de Covid-19 no Piauí. O decreto proíbe eventos públicos e privados. O Piauí teve aumento de 300% nos casos de Covid-19 entre dezembro e janeiro.
– O poder público não poderá promover, financiar ou apoiar festividades e eventos que possam causar qualquer tipo de aglomeração, em especial festas pré-carnavalescas ou carnavalescas, incluindo desfile de escolas de samba e blocos de carnaval
– Ficam vedadas a realização de festividades e eventos que possam causar qualquer tipo de aglomerações, públicos ou privados, especialmente eventos pré-carnavalescos ou carnavalescos, incluindo desfiles de escolas de samba e blocos de carnaval, e concessão das respectivas licenças e autorizações;
– Ficam vedadas realizações de conferências, convenções, feiras comerciais e retiros de qualquer natureza.
DEMAIS MEDIDAS
– O comércio em geral poderá funcionar somente até às 18h;
– Os shoppings centers poderão funcionar das 10h às 22h;
– O funcionamento de mercearias, mercadinhos, mercados, supermercados, hipermercados, padarias e produtos alimentícios deve encerrar-se até as 24h, com restrições (veja decreto completo);
– Deve ser obedecido o uso da máscara e o distanciamento social em ambientes abertos e fechados
– Continua a exigência do comprovante de vacinação para as seguintes atividades: academias de ginasticas, piscina, centros de treinamento, clubes e vilas olímpicas; estádios e ginásios esportivos; cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos e recreação infantil; museus, galerias, exposições de arte, parques de diversão, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in; bares e restaurantes, trailers, lanchonetes, barracas de praia e estabelecimentos similares como lojas de conveniências e depósitos de bebidas.
RECOMENDAÇÕES
O secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, ressalta que o decreto respeita a recomendação do Ministério Público Estadual, que já chamava a atenção, em dezembro do ano passado, para que as vigilâncias sanitárias não desses autorizações para eventos carnavalescos. O decreto também atende orientações do Comitê de Operações Emergenciais (COE).