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Cinco barragens do Piauí são monitoradas por suspeita de vazamentos e fissuras

Cinco barragens do Piauí foram monitoradas por suspeita de vazamentos e fissuras, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi). Bezerro, no município de José de Freitas. Emparedado e Corredores, em Campo Maior, Pedra Redonda, em Conceição de Canindé, e Mesa de Pedra, em Valença do Piauí, passaram por vistoria após o rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG) na sexta-feira (25).

Devido à tragédia em Minas Gerais e por recomendação do Ministério do Desenvolvimento Regional, o Idepi intensificou a fiscalização nas barragens piauienses. O Governo do Piauí criará uma comissão para monitorar a situação.

A Secretaria de Meio Ambiente vai redigir uma minuta de um decreto para regulamentar o Plano Nacional de Barragens no Piauí. “Isso diz respeito à elaboração do plano de emergência, inspeção regular e revisão periódica de cada barragem”, explicou o secretário de governo, Merlong Solano.

O Idepi descartou risco de rompimento nas barragens do estado, mas alertou que duas estão em situação de risco devido à presença de fissuras. As falhas foram encontradas na Barragem do Bezerro e Emparedado.

No entanto, o diretor do órgão, Geraldo Magela, afirmou que os defeitos não são graves a ponto de provocar um rompimento das estruturas.

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Bezerro

Barragem do Bezerro, em José de Freitas — Foto: Magno Bonfim/TV Clube

A barragem, localizada em José de Freitas, apresentou fissuras durante fiscalização em 2018 e ficou classificada em situação de risco. O Idepi rebaixou o sangradouro para que a barragem não atinja a cota máxima e o risco fique sob controle. Segundo o órgão, o processo de licitação da obra de reparo da estrutura já foi iniciado.

Em abril de 2018, 45 famílias foram retiradas de residências próximas ao reservatório após um ponto de ruptura ser encontrado na barragem. Na época, obras emergenciais foram realizadas para tentar diminuir o nível do reservatório e evitar o rompimento.

Emparedado

Barragem do Emparedado, em Campo Maior — Foto: Reprodução/TV Clube

O reservatório fica a cerca de 40 km do centro de Campo Maior e represa milhões de metros cúbicos de água, contidos por uma parede de sedimentos que também serve de estrada vicinal. Em novembro de 2018, técnicos detectaram risco de infiltrações. Ao longo do paredão há várias rachaduras que podem se abrir caso o volume de água aumente.

Na cidade, a Defesa Civil Municipal está sob alerta. “Foi identificado no último diagnóstico feito que há necessidade de se construir os taludes (terreno inclinado que limita um aterro) e corrigir o sangramento e as fissuras que têm no sangrador. Se descer um grande volume de área e ultrapassar a média pode causar um problema” informou coordenador da Defesa Civil de Campo Maior, Edilson da Vargem.

A área de risco é composta por 13 bairros, com cerca de duas mil pessoas residindo nesta região.

Fonte: G1

 

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