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Categorias da Saúde Pública fazem Ato de Protesto nesta sexta (05) em Teresina

Entidades representativas de diversas categorias da Saúde Pública do Piauí estão unidas no chamado “Movimento Saúde Piauí”, que realiza Ato Público nesta sexta-feira (05/06), a partir da 08h, em frente ao GHV. O objetivo é chamar atenção para o descaso do Governo do Estado com os profissionais da Saúde, principalmente nesse momento de pandemia da Covid-19.

A coordenação do movimento ressalta que o protesto não representa aglomeração de pessoas, mas um ato simbólico de denúncia e luta pelas pautas comuns às várias categorias da saúde pública do Piauí.

“Denunciar o descaso do Governo do Estado do Piauí com os servidores da Secretaria de Saúde lotados nos hospitais da rede estadual; e alertar às autoridades sanitárias de todos os níveis (municipal, estadual e federal), bem como à sociedade civil, para os riscos de colapso do sistema, em virtude do adoecimento e da contaminação generalizada de servidores”, diz a organização do Movimento Saúde Piauí.

O Movimento denuncia que o Governo do Estado não tem tomado – com a necessária responsabilidade e eficiência – nenhuma das medidas de proteção aos trabalhadores e trabalhadoras que atuam no enfrentamento à Covid-19 no Piauí, além de promover ataques diários aos direitos dos servidores, em plena pandemia.

Compõem o Movimento Saúde Piauí reúne as seguintes entidades: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Pública do Piauí (SINDESPI); Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Piauí (SENATEPI); Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Piauí (SINFITO); Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI); Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares em Radiologia do Piauí (SINTTERAPI); Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Piauí (Sinfarpi) e Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 14ª Região (Crefito-14).

Destacam-se as seguintes condutas inadequadas da Administração Estadual

1) Dificuldade e falta de uniformidade nos processos de afastamento de servidores idosos e portadores de comorbidades;

2) Redução da remuneração dos servidores afastados;

3) Ausência de exames de testagem e re-testagem para servidores expostos cotidianamente no ambiente de trabalho;

4) Negligência no fornecimento de EPI’s de qualidade adequada e em quantidade suficiente;

5) Descaso e abandono dos servidores infectados, sem nenhuma política de assistência e orientação às famílias e às pessoas de seu entorno que, inclusive, poderão estar contaminadas sem sintomas, potencializando a disseminação comunitária do vírus;

6) Apropriação indevida dos valores consignados em folha para pagamento de empréstimos, planos de Saúde (IASPI e PLAMTA) e das contribuições associativas. Com isso, os servidores estão sem atendimento na rede de hospitais e clínicas conveniadas, recebendo cobranças indevidas de empréstimos descontados na folha e não repassados aos bancos e, por outro lado, as entidades estão sem receber em dia as contribuições associativas, também recolhidas na folha de pagamento;

7) Continuidade do congelamento ilegal do Adicional de Insalubridade, recusa de pagar os 40% aos servidores efetivos e redução da insalubridade dos servidores temporários.

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