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Bom Jesus | Campus/UFPI homenageia Professora Cláudia Figueiredo (in memoriam) nominando novo prédio do NAE

A Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas em Bom Jesus, fará uma justa homenagem à professora Cláudia Figueiredo Duarte Vieira (in memoriam) pelo relevante serviço prestado à toda comunidade acadêmica de Bom Jesus e microrregião. Oficializando o novo prédio do Núcleo de Assistência Estudantil -NAE com seu nome.

Cláudia Figueiredo Duarte Vieira

Filha de: OTACÍLIO ALVES DE FIGUEIREDO e ALDENORA COELHO ALVES DE FIGUEIREDO, natural de Bom Jesus Piauí.

Possuía graduação em PEDAGOGIA pela Universidade Estadual do Piauí (2006). Especialização pela Faculdade Piauiense – FAP em Educação. Especialização pelo Centro de Formação Estudos e Pesquisa -Fórum, em parceria com a Faculdade Adelmar Rosado- FAR, em Desenvolvimento e Políticas Educativas (2010).

Mestrado em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias-ULHT (2013).

Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.

Uma vasta experiência na área de Pedagogia, com ênfase em supervisão/coordenação pedagógica, formação de Professores, prática pedagógica Políticas Educativas, Educação do Campo, Educação Infantil e Processo de alfabetização.

Em 2014 tornou-se professora da Universidade Federal do Piauí – Campus Professora Cinobelina Elvas em Bom Jesus-PI.

Seu memorial – escrito pela homenageada:

Antes de ser professora da Universidade Federal do Piauí- UFPI, no curso de Licenciatura em Educação do Campo, trabalhei oito anos (desde 2006) na rede municipal de educação de um município piauiense. A inserção no magistério foi uma opção consciente, pois profissionalmente atuava na área de administração de empresas. Não me sentia realizada com o trabalho que desenvolvia e, por este motivo, decidi fazer uma graduação que me proporcionasse futuramente o trabalho com o magistério.

Ao terminar a graduação ingressei na profissão docente, atuando em escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental dos anos iniciais e, paralelamente, exercia a docência em uma universidade pública, como professora do quadro provisório. Os primeiros meses de docência não foram fáceis, mas não foram obstáculos em minha vida profissional. Na verdade, fortaleceram os investimentos na concretização de um sonho: ser professora. estas experiências me fizeram ter a certeza de que a profissão docente constituía meu foco profissional.

Durante minha trajetória profissional no magistério, ocupei várias funções (professora, coordenadora pedagógica, diretora de departamento, orientadora), o que me permitiu conhecer melhor a escola e o seu funcionamento. Ao vivenciar essas experiências, cônscia dos determinantes sociais, culturais e econômicas na vida de uma pessoa ou de um profissional, enfrentei muitos desafios que foram importantes para construir aprendizagens sobre ser professora.

Hoje, ao relembrar essa caminhada, percebo que ser professora, particularmente no ensino superior, é uma atividade que, em face da complexidade da prática educativa, exige a formulação do senso crítico e a abertura para aprendizagens. A prática educativa, como locus de retradução dos saberes da formação, propicia a construção e a reconstrução dos saberes docentes. As lembranças evocadas sobre minhas experiências permitem afirmar que foram valiosas para reconstruir minha formação profissional e os meus modos de ser professora, reconhecendo que é preciso compromisso na perspectiva de um ensino/aprendizagem de melhor qualidade, pois o sistema de ensino necessita de profissionais não apenas qualificados, mas competentes e comprometidos com a educação.

Rememorada minha história de vida profissional e, considerando a atividade que exerço como professora do ensino superior, trabalhando com a formação de professores tenho a consciência das novas exigências postas à formação de professores, à prática educativa e à universidade. Compreendo que as políticas educacionais do país demandam o desenvolvimento de ações que ofereçam qualidade do ensino nos diferentes níveis. Compreendo, também, que não há ensino de qualidade, nem reforma educativa bem sucedida sem investimentos na formação profissional, sem que os profissionais tenham adequadas condições de trabalho e, principalmente, sem o reconhecimento da profissão professor.

Para fortalecimento da ser professora percebo a importância de investimentos na formação. Por isso, realizei estudos de Mestrado (2014/2015), documentados na dissertação sobre a formação continuada dos professores, cujas constatações mostram que a formação deve ir além dos muros da academia. Nessa acepção, entendo que a formação não se resume ao domínio das disciplinas, tampouco se baseia apenas nas características pessoais do professor, mas emerge como processo que estimula a luta pelas melhorias sociais, trabalhistas e, ainda, constitui ação promotora de análises docentes relacionadas à prática e às relações de trabalho no âmbito da profissão.

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