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Avião que matou cantor Gabriel Diniz, de 28 anos, não tinha permissão para voar

O avião bimotor em que estava o cantor Gabriel Diniz, de 28 anos, e outras duas pessoas de sua equipe, caiu no povoado Porto do Mato, em Estância, na região sul de Sergipe.

Segundo a Polícia Militar, além do cantor foram identificados os corpos de Linaldo Xavier e Abraão Farias, diretores do Aeroclube de Alagoas. Inicialmente, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) havia informado que eram quatro ocupantes na aeronave, que decolou de Salvador.

Amigos de Gabriel Diniz fizeram o reconhecimento de seu corpo entre as vítimas.

O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) foi acionado por volta das 12h32 desta segunda. Equipes da PM e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local do acidente numa embarcação dos bombeiros, já que a área é de difícil acesso, de mangue e mata fechada.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado de Sergipe (SSP/SE) informou que os corpos encontrados no acidente estão sendo levados para Aracaju, para dar entrada no Instituto Médico Legal (IML).

Avião não poderia ser usado para táxi aéreo:

A Aeronáutica irá investigar as causas do acidente e segundo documentos achados no local do acidente ao lado do passaporte de Gabriel Diniz, a aeronave é um monomotor Piper prefixo PT-KLO, com capacidade para quatro lugares e registrado em nome do Aeroclube de Alagoas.

A aeronave, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), só pode ser usada para voos de instrução.

Aeronaves da categoria “Privada – Instrução” só podem ser usadas para instrução, adestramento de voo por aeroclubes, clubes ou escolas de aviação civil, segundo o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil. Isso significa que não podem ser utilizadas para táxi aéreo, como estava sendo usada quando caiu com o cantor.

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