Até 8 de fevereiro (Semana Epidemiológica 6), o Brasil registrou 94.701 casos de Covid-19 e 429 óbitos, conforme dados do Ministério da Saúde. O interior do país concentrou 68.638 casos e 271 mortes. Embora a média móvel de casos tenha caído 21,12% em relação à SE 5, a média de óbitos aumentou 15,52%, gerando alerta para os gestores diante da proximidade do Carnaval.
Especialistas apontam sinais de alta em estados do Norte e Centro-Oeste, com maior incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre idosos. O Ceará lidera os registros no interior, com 12.172 casos. Em Araguaína (TO), o crescimento de infecções levou ao cancelamento do Carnaval, com R$ 1,2 milhão destinados à saúde. Municípios como São Sebastião (TO) e Lajeado (TO) retomaram a obrigatoriedade do uso de máscaras.
- PI: 153 casos; 1 óbito
A Covid-19 segue como principal causa de óbitos por SRAG entre idosos, e o Carnaval pode agravar a situação devido às aglomerações. O infectologista Manuel Palacios reforça a importância da vacinação, do uso de máscaras em locais fechados e da atenção aos sintomas para evitar sobrecarga no sistema de saúde.
A situação pode piorar no Carnaval?
O Carnaval é nos dias 3, 4 e 5 de março, período marcado por grandes aglomerações. Segundo o infectologista, isso aumenta significativamente o risco de transmissão de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19.
“O grande número de pessoas reunidas, a proximidade entre os indivíduos de convivência nos espaços fechados ou mal ventilados são fatores que contribuem para a propagação do vírus”, aponta Palacios.
Ele alerta que a população deve evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, além de optar pela máscara em locais de maior risco de infecção, como o transporte público, festas e shows. Além disso, estar com a vacinação de Covid-19 em dia também ajuda na proteção contra a doença.
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Fonte: Brasil 61
