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Associação Comercial de Corrente, Sul do PI denuncia calote de empresas terceirizadas da Enel

A (ACIESPI) Associação Comercial da cidade de Corrente, denuncia calote de empresas terceirizadas que prestam serviçoS para o grupo italiano de energia solar, (EGP) Enel Green Power, no Sul do Piauí. A empresa iniciou suas operações na região em fevereiro de 2020. O parque São Gonçalo tem capacidade de gerar 608 MW-Megawatt. Em plena operação, a usina terá capacidade para gerar mais de 1.500 GWh por ano, evitando a emissão de mais de 860 mil toneladas de CO2 na atmosfera anualmente. A primeira etapa das obras, para a construção dos 475 MW, começou em outubro de 2018. Outros 133MW foram implementados em agosto de 2019, com investimento de 100 milhões de euros (R$ 422 milhões).

Mas em meio a essa mega estrutura de fonte de energia renovavel, Instalada na cidade de São Gonçalo do Gurguéia,  de acordo com Fábio Júnior Rodrigues Assenço, Presidente da Associação Comercial do Extremo Sul do Piauí, (ACIESPI), do município de Corrente, algumas empresas terceirizadas da (EGP), estão causando um prejuizo gigantesco ao comércio da região. A distância entre as duas cidades é de 53km. Hotéis, Auto Peças, Casas de Materiais de Construção, Restaurantes, Clínicas laboratoriais, Papelarias, Supermercados, aluguéis de casas residenciais, a própria Agespisa e a Equatorial no fornecimento de água e energia, Posto de Combustível, Lava Jatos, etc, calculam um prejuízo de mais de R$ 2 milhões, apenas em um estabelecimento a divida chega a R$ 1,9 milhão, que segundo o presidente da associação foi realizado um acordo, porém a empresa ainda não pagou a dívida.

O presidente da (ACIESPI) informou a reportagem do Ponto X que procurou a Enel Green Power, para um acordo, caso contrário, a associação irá ingressas com uma ação e levar o caso ao MP-PI (Minitério Público do Piauí). Uma reunião entre as partes está marcada para quinta-feira (28/04).

A associação faz também um alerta para inúmeros acidentes na BR-135, envolvendo veículos de empresas terceirizadas à Enel, além de impacto ambiental que a empresa vem causando na região. De acordo com as informações, riachos, brejos e nascentes estão sendo destruídos e peixes estão sendo mortos. Os produtores da região estão sem conseguir desenvolver atividades agropecuárias, extrativista, e pesca de subsistência.

A Associação Alto do Gurguéia, composta pelas localidades Lapa, Buritizinho e Buriti do Meio, em São Gonçalo do Gurguéia (PI), denunciaram em abril de 2021 que a obra do parque Solar estaria causando danos ambientais e sociais nas comunidades. Naquela época o documento da Associação pedia que os órgãos competentes fiscalize o ocorrido e que providências eram necessárias, pois a população corre um grande risco de perder o afluente do Rio Gurguéia.

A reportagem do Ponto X procurou a EGP para esclarecer as denúncias. De acordo com a empresa, a situação está sendo mediada, no sentido dos comerciantes receberem suas dívidas. A EGP ressalta ainda que os débitos é de responsabilidade das empresas terceirizadas envolvidas na construção do parque solar e que a grande maioria dos comerciantes locais já começou a receber os valores devidos.

VEJA A NOTA DA EGP

“A Enel Green Power informa que conseguiu mediar uma solução para o pagamento dos débitos de responsabilidade das empresas terceirizadas envolvidas na construção do parque solar e que a grande maioria dos comerciantes locais já começou a receber os valores devidos.

A EGP segue coordenando um plano de ação para a resolução definitiva do tema e esclarece que os casos ainda pendentes serão avaliados individualmente, com base em levantamentos prévios feitos pelas empresas envolvidas e nas documentações que comprovem as dívidas com origem na prestação de serviços e/ou no fornecimento de materiais por cada fornecedor local. Os detalhes do plano e seu andamento serão informados aos representantes da Associação Comercial de Corrente.

A Enel Green Power ressalta que honrou com todos os pagamentos junto às empresas terceirizadas e reforça que, do ponto de vista jurídico, não é responsável pelas dívidas contraídas por elas. Ainda assim, a Companhia optou por coordenar o plano de ação acima mencionado, em linha com a responsabilidade social que exerce nas comunidades em que está presente.

Sobre os aspectos ambientais das obras de construção do parque solar, a Enel Green Power informa que possui um termo assinado com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMAR) com um conjunto de medidas que está sendo executado rigorosamente dentro dos prazos previstos e reportado em relatórios trimestrais ao órgão ambiental.

A Enel Green Power esclarece ainda que a rodovia na região em que o parque está localizado possui um histórico de acidentes de trânsito e de grande fluxo de veículos pesados, condições que não devem ser atribuídas à presença da companhia. No entanto, para gerenciar o deslocamento dos veículos envolvidos nas obras da maneira mais segura possível, a Enel adotou uma série de medidas preventivas e de conscientização dos colaboradores. Todos os motoristas da EGP e de empresas terceirizadas possuem obrigatoriamente curso de direção defensiva e todos os veículos utilizados, incluindo os caminhões, são monitorados por GPS, para identificação da frota e controle de velocidade. A Companhia também realiza periodicamente campanhas sobre o tema com colaboradores e criou um Código de Ética do Trânsito, com orientações para o deslocamento seguro dos trabalhadores nas vias da região.”

Nesta terça-feira dia (26/04) A Web TV Ponto X, vai entrevistar, Fábio Júnior Rodrigues Assenço, Presidente da Associação Comercial do Extremo Sul do Piauí, (ACIESPI). Assista o Jornal Meio Dia em Ponto, e veja mais detalhes do caso, ao vivo. Para assitir a programação da TV Ponto X, basta clicar aqui e se inscrever no canal.

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