O Sindicato dos Urbanitários contestou o plano de demissão voluntária proposto pelo Governo do Piauí aos funcionários da Agespisa. Funcionários protestaram em frente à empresa, na manhã de segunda-feira (5), e criticaram a falta de recursos para a manutenção dos serviços.
Atualmente, a Agespisa opera em 153 municípios e conta com cerca de 900 funcionários. O programa de desligamento voluntário seria o primeiro passo para a liquidação da empresa, que deve acontecer a partir do segundo semestre. O Governo do Estado reservou cerca de R$ 150 milhões para o pagamento das indenizações.
O presidente do sindicato, Francisco Marques, reconheceu que a Agespisa precisa reduzir os gastos com o pagamento de pessoal. No entanto, alegou que o problema seja provocado pela falta de recursos para investimento.
“Nós concordamos que eles façam um saneamento na Agespisa, uma reestruturação, mas que eles deveriam estar vendo que estão em uma nova conjuntura”, disse.
Marques acrescentou que “a privatização não tem dado certo no Brasil e nem no mundo. Tanto é que mais de 800 empresas foram reestatizadas”.
“Apesar disso, ainda tem muitas pessoas no Brasil que defendem a privatização de um setor que é essencial à vida humana. O cidadão pode até ficar sem energia elétrica, pode ficar sem comer, mas não fica sem beber água”, reforçou.
Com Informações do Clube News