Padrasto é condenado a 72 anos de prisão por estuprar enteada em Manoel Emídio; mãe da vítima pega 60 anos

A Justiça entendeu que ambos cometeram estupro de vulnerável: o padrasto por abusar da vítima e a mãe dela por ter se omitido diante do crime.

Um homem foi condenado a 72 anos de prisão por estuprar a enteada de dez anos e descumprir a medida protetiva que o afastava dela em Manoel Emídio, no Sul do Piauí.

A Justiça determinou a sentença na última quinta-feira (28). A mãe da menina também foi condenada, a 60 anos de prisão, por ter se omitido diante dos abusos sexuais sofridos pela filha.

Os dois foram acusados pelos crimes de estupro de vulnerável e descumprimento de medida protetiva de urgência, previstos no Código Penal e na Lei Henry Borel.

De acordo com o Ministério Público do Piauí, as penas foram aumentadas porque os crimes foram cometidos várias vezes, com participação de mais de uma pessoa e por alguém que tinha autoridade e influência sobre a vítima.

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