Semana passada foi anunciado que a China havia concluído a construção de uma plataforma offshore que pesa cerca de 12 mil toneladas para lidar com o projeto de perfuração. O país está usando equipamentos de 2 mil toneladas que consistem em brocas e tubos de alta tecnologia.
O processo está sendo feito na Bacia de Tarim, que é na região de Xinjiang, uma área autônoma e Uyghur do país. Vale ressaltar que é um ambiente rico em petróleo e fica no meio do deserto de Taklamakan.
O motivo disso é que a China busca utilizar os recursos que obterem para impulsionar ainda mais sua economia. Obviamente a tendência é que adquiram minerais valiosos para venda ou utilização.
[embed]https://www.youtube.com/watch?v=G4c-8JSbyig&t=1116s[/embed]Além disso, este é um marco na exploração da Terra e a empreitada deve fornecer informações valiosas sobre o terreno. Isso deve facilitar na avaliação e prevenção de desastre ambientais, como terremotos e erupções vulcânicas.
Apesar de ser algo inédito, não se trata da maior escavação do mundo, já que o maior buraco feito alcançou mais de 12 mil metros de profundidade, isto foi feito em 1982 na Rússia. Tudo isso pode soar como algo impressionante, mas estas perfurações nem se quer arranhama profundidade da Terra que é estimada entre 30 e 60 quilômetros.
Este projeto deve perfurar até 10 camadas continentais e alcançar rochas do período Cretáceo. A matéria prima obtida pela China está lá há cerca de 145 milhões de anos. Além disso, a perfuração também deve ser bastante estreita.
Fonte: IGN Brasil