A Secretaria de Estado da Educação (SEDUC-PI) lançou luz sobre a preocupante situação educacional no município de Cristino Castro, situado no Sul do Piauí, ao revelar uma avaliação desfavorável no recém-divulgado Índice de Qualidade da Educação do Município (IQEM).
Este índice desempenha um papel crucial na distribuição do ICMS – Educação 2022 e engloba variáveis como o IDEPI ALFA, IDEPI F1, Índice de Equidade (Ieq) e Índice Socioeconômico. O IQEM, por sua vez, se embasa na avaliação da proficiência dos alunos do 2º e 5º ano do ensino fundamental, conforme mensurado pelo Sistema de Avaliação Educacional do Piauí (SAEPI). Além disso, o índice leva em conta a taxa de participação e aprovação dos alunos, o esforço pela equidade na aprendizagem e a análise do nível socioeconômico dos estudantes.
O relatório resultante desta avaliação preocupa, demonstrando que Cristino Castro se encontra na 207ª ducentésima sétima posição entre os 224 municípios que compõem o estado, refletindo um desafio educacional significativo que precisa ser abordado com urgência.
Curiosamente, contrastando com essa recente avaliação, o município de Cristino Castro havia alcançado uma marca de 6,1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2021, como apontado pelo renomado Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Pelo que se nota, o desafio da gestão municipal não é tão-somente para melhorar o nível da educação no município, mas também para atender a reinvindicação dos professores que paralisaram as atividades educacionais entre os dias 17 e 23 de agosto com o objetivo de chamar a atenção para demandas fundamentais no âmbito da educação pública municipal: o respeito ao piso salarial estabelecido por lei e a busca pela concretização dos Planos de Cargos e Carreira dos servidores, de acordo com informações do Sindicato dos Servidores Públicos da Educação de Cristino Castro.
O Sindicato dos Servidores Públicos da Educação de Cristino Castro entende que a valorização da carreira docente é essencial não apenas para o bem-estar dos profissionais da educação, mas também para o futuro da nação, uma vez que a qualidade da educação está diretamente relacionada ao progresso do país.