Por que não se discute o efeito colateral da vacina contra a Covid-19? Em meio a tantas informações, contra e a favor da imunização de pessoas contra o novo coronavírus. Contudo, tem se notado um aumento de mortes causadas por mal súbito em todo o país. Ainda não há estudo que indique que essas mortes estão ligadas às vacinas contra a covid. Mas essa é uma dúvida que não se fala e tentam de alguma forma esconder. O porque não se sabe!?
De acordo com o médico infectologista da (USP) Universidade de São Paulo, Dr. Paulo Olzon, durante entrevista e TV Jovem Pan, não há uma preocupação com os efeitos colaterais da vacinas. O médico tem vasta experiência e ressalta ainda que existe um negacionismo aos efeitos colaterais da vacina. O médico critica os meios de comunicação por não falar em efeitos colaterais. Dr. Paulo, é formado a 50 anos e destaca que é totalmente a favor da vacina de boa qualidade.
O infectologista disse que em seu consultório tem se notado um aumento de pacientes com efeitos colaterais, e recomenda as pessoas vacinadas a fazer um exame chamado de (Dímero D), o médico relata ainda que 80% de seus pacientes vacinados estão com (Dímeros D) aumentados.
Dímero-D: o que é, para que serve e o que significa o resultado
O Dímero-D, também conhecido como D-dímero, é um dos produtos da degradação de fibrina, que é uma proteína que está envolvida com a formação do coágulo. Assim, quando existem alterações no processo de coagulação, é possível que exista uma maior quantidade de dímero-D circulante.
O valor de referência de dímero-D no sangue é de até 0,500 µd/mL ou 500 ng/mL, sendo importante investigar a causa de valores aumentados desse marcador, o que pode ser feito por meio de exames de sangue como hemograma, exames que avaliam o fígado e dosagem de proteína C reativa, por exemplo.
Para que serve
A dosagem de dímero-D é normalmente indicada pelo clínico geral ou cardiologista com o objetivo de descartar a possibilidade de trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar, já que esse marcador está aumentado nessas situações.
No entanto, por se tratar de um marcador da coagulação, o D-dímero pode também ser solicitado com o objetivo de avaliar o funcionamento da cascata de coagulação, já que após a ativação da fibrina para compor o tampão plaquetário, é ativada a via de degradação da fibrina, levando à liberação de produtos de degradação no sangue. No entanto, quando há alteração na coagulação, é possível verificar quantidade anormal dos produtos de degradação da fibrina, incluindo o dímero-D.
Dessa forma, além de servir para descartar a ocorrência de trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar, a dosagem do dímero-D também pode ser útil na investigação de situações que podem interferir na coagulação, como problemas cardíacos e inflamações, por exemplo.
O que significa dímero-D aumentado
A alteração dos níveis de dímero-D acontecem em situações em que há formação e degradação de coágulos, resultando no aumento anormal dos níveis no sangue dos produtos de degradação da fibrina, que é o principal componente dos coágulos. Assim, o aumento dos níveis de dímero-D está principalmente relacionado com o risco aumentado de trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP). No entanto, outras situações que podem levar ao aumento do D-dímero são:
- Coagulação intravascular disseminada;
- Após grandes cirurgias;
- Grandes traumas;
- Durante a gravidez;
- Doenças cardíacas, renais ou hepáticas;
- Inflamações;
- Uso de anticoagulantes;
- Alguns tipos de câncer;
- COVID-19, em alguns casos.
Dímero D e Covid
O aumento do dímero-D é um achado laboratorial comum em casos de COVID-19, isso porque na tentativa do organismo de combater o vírus responsável pela doença, há liberação de grande quantidade de citocinas, o que provoca lesão nos vasos sanguíneos e ativa a cascata de coagulação. Dessa forma, há ativação de grande quantidade de fibrina e, consequentemente, da via responsável por degradar essa proteína, aumentando os níveis de D-dímero circulantes.
Dessa forma, o aumento dos níveis desse marcador no sangue podem ser indicativos de infecção e, dependendo dos valores, podem ser sugestivos de maior gravidade de COVID-19 e do risco de coagulação intravascular e trombose, sendo nesses casos necessário internamento. No entanto, é importante também que sejam avaliados os níveis de fibrina, quantidade de plaquetas e tempo de protrombina e os sintomas apresentados pela pessoa.
Em meio a tantas informações e desinformações a eficácia da vacina e seus efeitos colateraisais, não se discute nos meios de comunicação de grande circulação? Existe algo obscuro por trás? Alguém querendo tirar proveito da situação? Existe pessoas que são contra a pesquisa se existe efeitos colaterais? Quais os interesses do ponto de vista político por trás dessa informação?
Eis o X da Questão…
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