Diocese de Bom Jesus do Gurguéia critica lentidão da Justiça e faz forte desabafo; Hotel Familiar emite nota – Portal Ponto X

Diocese de Bom Jesus do Gurguéia critica lentidão da Justiça e faz forte desabafo; Hotel Familiar emite nota

A batalha do Bispo de Bom Jesus para recuperar um imóvel da Diocese na BR-135, ocupado há mais de 20 anos pelo Hotel Familiar, parece estar em um impasse prolongado diante do sistema judiciário local. Desde sua chegada há 11 anos, Dom Marcos Antonio Tavoni, relata que tem enfrentado desafios com um processo que se arrasta, marcado por prazos estendidos e narrativas burocráticas que dificultam uma decisão clara e óbvia como a luz do sol.

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“Chama atenção o constante estado de manutenção do prédio ocupado, sugerindo uma permanência que contrasta com os esforços para sua desocupação”. Diz a nota da Diocese.

O Bispo comenta: “A razão por trás desse imbróglio só Deus ou o Diabo devem saber. Até agora, a Igreja de Bom Jesus, que uma vez ofereceu ajuda, agora enfrenta ingratidão em retorno.” Disse.

“A decisão agora está nas mãos do Juiz da Vara Civil de Bom Jesus, Dr. Ibson, cuja anterior sentença foi revertida em segunda instância pela Câmara do TJ em Teresina”. Ressalta

“No momento, resta esperar por um julgamento ágil e justo, enquanto boatos sobre a transferência iminente do magistrado geram incerteza sobre o desfecho do caso”. Destaca.

A Diocese informou que seus advogados do Escritório Sarubbi Cysneiros Advogados e Associados, de Brasília, continuam lutando com vigor nessa batalha judicial, contando com o apoio e as orações da comunidade.

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Empresário rebate Diocese sobre disputa judicial do Hotel Familiar

O empresário Zilmar Dias Borges, conhecido como “Gil”, proprietário do Hotel Familiar, enviou uma nota à nossa reportagem esclarecendo a disputa judicial entre o hotel e a Diocese de Bom Jesus. Segundo ele, as informações divulgadas pela Diocese não condizem com a realidade e prejudicam a imagem do estabelecimento.

Zilmar afirma que nunca teve a intenção de tornar pública a questão, mas decidiu se manifestar diante das informações “distorcidas”. Ele ressalta que o hotel busca na Justiça o ressarcimento de benfeitorias realizadas no imóvel, estimadas em cerca de R$ 689.418,09, conforme laudo anexado ao processo.

A assessoria jurídica do hotel esclarece que não há decisão judicial determinando a desocupação do prédio e que a ação anulatória movida busca rever um acordo considerado vicioso entre as partes, além de cobrar os investimentos feitos na estrutura.

Por fim, o empresário pede que os clientes do Hotel Familiar não sejam influenciados por “informações distorcidas” e afirma que tomará as medidas cabíveis para evitar prejuízos ao funcionamento do hotel.

Veja a nota do empresário

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