Os preços dos combustíveis devem subir a partir do dia 1º de fevereiro devido ao reajuste na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
No caso da gasolina e do etanol, a alíquota do ICMS terá um aumento de R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47. Já o diesel e o biodiesel sofrerão um acréscimo de R$ 0,06, subindo de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro.
Segundo o economista Francisco Sousa, o aumento é resultado de mudanças na base de cálculo do ICMS e não de reajustes nos preços praticados pela Petrobras.
“A base de cálculo para a tributação dos combustíveis é o ICMS, e houve essa mudança, o que gerou esse aumento no preço final. Trata-se de um aumento na carga tributária, não relacionado aos valores cobrados pela Petrobras, mas à tributação incidente”, explicou Sousa.
Apesar do último reajuste da Petrobras ter ocorrido em julho de 2024, consumidores teresinenses perceberam alta no preço da gasolina nos últimos meses. O economista atribui parte desse aumento ao impacto do dólar e às dinâmicas internas de mercado.
“Independentemente do reajuste da Petrobras, fatores internos de competição no mercado podem provocar alterações nos preços”, destacou Sousa.
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Francisco Sousa também alerta para os efeitos do aumento nos serviços.
“O preço pago pelo consumidor pode gerar impactos nos serviços, principalmente no transporte, que é o principal meio de deslocamento para a produção no Brasil. O aumento ou será absorvido ou repassado ao consumidor final”, finalizou o economista.
Fonte: Cidade Verde