O crescimento da longevidade e da qualidade da educação elevou o Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) para 0,697, em 2017, o mais alto de toda a história do estado, com um crescimento expressivo em relação a 2016, que era de 0,690. Isso quer dizer que o Piauí está em índice de médio desenvolvimento, situação de outros três estados brasileiros- Alagoas, Maranhão e Pará.
O IDHM-L (Longevidade) das Unidades da Federação (UFs) brasileiras, em 2017 , foi a única dimensão que apresentou tendência de crescimento em todas as 27 UFs. Dezenove destas encontravam-se na faixa de muito alto
desenvolvimento humano e as demais Ufs, incluindo o Piauí, na faixa de alto desenvolvimento humano. O Maranhão (0,764), Piauí (0,771) e Rondônia (0,776) apresentaram os menores valores para
a esperança de vida ao nascer: 70,85 anos, 71,23 anos e 71,53 anos, respectivamente.
As menores tendências de avanço foram observadas em Goiás, (0,014), Piauí (0,016) e Rondônia (0,017). Com o resultado destes últimos três estados, cabe ressaltar que, mesmo com avanço menor em comparação às demais UFs, não significa que a tendência de crescimento não tenha sido significativa.
No Piauí , o IDH Longevidade cresceu de de 0,755, em 2012, para 0,771, em 2017.
O Piauí teve um aumento destacado nos índices de qualidade de vida, é o que aponta o levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e pela Fundação João Pinheiro, chamado Radar IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), produzido
a partir da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) – Piauí é 0,646, em 2010, o que situa essa Unidade Federativa (UF) na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o IDHM da UF é Longevidade, com índice de 0,777, seguida de Renda, com índice de 0,635, e de Educação, com índice de 0,547, de acordo com o estudo.
Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,484 em 2000 para 0,646 em 2010 – uma taxa de crescimento de 33,47%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM da UF e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 68,60% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,246), seguida por Longevidade e por Renda.
O IDHM passou de 0,362 em 1991 para 0,484 em 2000 – uma taxa de crescimento de 33,70%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em 80,88% entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,137), seguida por Longevidade e por Renda.
De 1991 a 2010, o IDHM do Piauí passou de 0,362, em 1991, para 0,646, em 2010, enquanto o IDHM do Brasil passou de 0,493 para 0,727, respectivamente. Isso implica em uma taxa de crescimento de 78,45% para a UF e 47% para o país; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 55,49% para a UF e 53,85% para o Brasil. Na UF, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,383), seguida por Longevidade e por Renda. No Brasil, por sua vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Renda.
O IDHM-R das UFs brasileiras, em 2017, possui quinze Ufs, entre elas o Piauí, na faixa de médio desenvolvimento humano, onze UFs na faixa de alto desenvolvimento humano e uma UF na faixa de muito alto desenvolvimento humano. Todas as UFs que estão localizadas nas regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores e estão agrupadas na faixa do médio desenvolvimento humano, com exceção de Roraima que apresentou alto desenvolvimento humano neste subíndice. Dentre elas, Pará (0,654), Alagoas (0,639) e Maranhão (0,623) apresentaram os menores valores do IDHM-R, o que equivale a uma renda domiciliar per capita média de R$ 468,49, R$ 426,14 e R$ 387,34, respectivamente.
O IDH Renda do Piauí teve um crescimento de 0,585, em 2012, para 0,661 em 2017.
A Pesquisa Atlas Brasil mostra que no Piauí a esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Na UF, a esperança de vida ao nascer cresceu 6,1 anos na última década, passando de 65,6 anos, em 2000, para 71,6 anos, em 2010. Em 1991, era de 60,7 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.
Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM Educação. Na UF, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 95,24%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 80,08%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 45,23%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 29,44%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 58,73 pontos percentuais, 66,75 pontos percentuais, 38,12 pontos percentuais e 24,47 pontos percentuais.
Em 2010, 74,46% da população de 6 a 17 anos da UF estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 55,67% e, em 1991, 61,91%.
Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 12,29% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 3,93% e, em 1991, 1,71%.
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Fonte:Meio Norte