Servidores da Saúde do Piauí protestam em frente ao Karnak nesta quarta (11) e podem decretar Greve Geral – Portal Ponto X

Servidores da Saúde do Piauí protestam em frente ao Karnak nesta quarta (11) e podem decretar Greve Geral

Diversas categorias de servidores da Saúde Pública do Piauí, capitaneadas pelo Sindicato dos Empregados da Saúde Pública do Piauí (SINDESPI), realizam grande protesto em frente Karnak, nesta quarta-feira (11/03), a partir das 8h30. Além do SINDESPI, entidades representativas dos Assistentes Sociais, Fisioterapeutas, Psicólogos, Nutricionistas, Técnicos em Radiologia, entre outros, protestam principalmente pelo reajuste salarial e o cumprimento dos Planos de Carreira, e buscam entregar diretamente para o governador a Pauta de Reivindicações da categoria.

A presidenta do SINDESPI, Geane Sousa, ressalta que a pauta é “requentada”, pois desde 2015 é entregue para os secretários de Saúde e de Administração e nunca forams ouvidos pelo governador e nenhum ponto de pauta foi atendido. Fazem um jogo de empurra-empurra entre Sesapi e SEAD.

“O Plano de Carreira específico da Saúde foi instituído em 2012, permanece sem nenhum reajuste há 08 anos. Também por lei, as promoções e progressões deveriam ser de dois em dois anos, mas não ocorreram em 2016, nem 2018 e em 2020 completamos o terceiro biênio sem promoção, nem progressão. E para piorar também não tem reajuste. Esse protesto é mais um passo, se precisar partiremos para uma greve geral da categoria até termos nossos direitos respeitados”, explica Geane.

A presidenta do SINDESPI comenta ainda que os Planos de Carreira, composto por servidores de Nível Elementar, não possui evolução salarial e todos recebem o salário mínimo, sendo uma parte fora do vencimento, através de um complemento salarial (uma espécie de abono), e que os servidores inativos, aposentados pela regra de paridade, ainda não receberam os valores estabelecidos em 2012, faltando ainda serem enquadrados.

Os servidores reclamam ainda que o Adicional de Insalubridade sem encontra congelado desde 2014, quando o Governo estabeleceu um valor nominal, desrespeitando os percentuais relativos aos graus de risco e que grande parte da categoria não recebe vale transporte, porque o Governo criou um teto, como forma de excluir os servidores do seu direito.

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

  1. Reajuste dos Vencimentos (profissionais de saúde; Administrativos e Técnicos de níveis médio e superior; e Operacionais);
  2. Progressões e Promoções;
  3. Enquadramento dos Inativos em geral e dos Atendentes;
  4. Descongelamento da Insalubridade;
  5. Fim do teto do Vale Transporte;
  6. Isonomia de Vencimentos para Auxiliares e Técnicos (fim da redução);
  7. Inclusão do Prestador de Serviço no Plano de Saúde (Iaspi/Saúde e Planta);
  8. Garantia do Vencimento inicial das carreiras ao Prestador de Serviço;
  9. Garantia de alimentação e repouso para todos;
  10. Convocação de Concurso Público e fim de contratações temporárias irregulares;
  11. Moralização da Gimas: Transparência, atualização de valores, pagamento em dia e universalização;
  12. Revisão da municipalização e respeito aos servidores;
  13. Aposentadoria com dignidade.

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