Julgamento adiado pela 2ª vez: revolta e angústia na busca por justiça no caso de estupro e assassinato na UFPI – Portal Ponto X

Julgamento adiado pela 2ª vez: revolta e angústia na busca por justiça no caso de estupro e assassinato na UFPI

Nesta sexta-feira (1º), o julgamento de Thiago Mayson da Silva Barbosa, o qual processo de acusações de estupro e assassinato da estudante Janaína Bezerra em uma sala da Universidade Federal do Piauí (UFPI), sofreu mais um adiamento, marcando a segunda vez em que a decisão judicial é postergada. A advogada Florence Rosa destacou que esses adiamentos fazem parte de uma estratégia de defesa, que, até o momento, fazem silêncio, sem manifestações públicas. A porta está aberta para possíveis declarações de defesa.

Thiago Mayson da Silva Barbosa é acusado de estuprar e assassinar brutalmente a estudante Janaína Bezerra em uma sala da Universidade Federal do Piauí, no fatídico dia 28 de janeiro de 2023. A mãe de Janaína, Maria do Socorro Nunes, expressou sua devastação com esse segundo adiamento, mas ressaltou sua determinação em buscar justiça em nome da filha.

“Estou destroçada, magoada. É um sentimento de revolta, pois mais uma vez não obtivemos o que desejávamos. É um sofrimento inenarrável, uma dor insuportável. Onde está a justiça? Thiago Mayson enfrenta acusações de homicídio: meio cruel e feminicídio , além de outros três crimes: violação de vulnerabilidade, fraude processual e vilipêndio de cadáver. Desde o momento do crime, Thiago permanece detido na Cadeia Pública de Altos.

Dois pontos são considerados agravantes nesse caso: o uso de meio cruel, visto que Janaína perdeu a vida devido a uma asfixia que resultou na quebra de seu pescoço, e o fato de se configurar como um feminicídio, levando em consideração a condição da mulher da vítima .

O Ministério Público argumenta que, caso o réu seja condenado, as penas máximas por esses quatro crimes poderão totalizar até 50 anos de prisão. A mãe de Janaína fica indignada e questiona se a justiça realmente existe neste país. Como pode a justiça brincar com a dor de uma mãe que perdeu sua filha de forma tão brutal? E, de maneira tão insistente, tentar inocentar o assassino.

Existe justiça no país da injustiça? A mãe revoltada pergunta por quê?

Eis o X da Questão

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